Há muito que pairava uma onda de desconfiança pelas bandas da Luz.
Após a renúncia ao cargo de treinador, no final da época 2005/2006, por parte do Ronald Koeman (Holandês) , que havia sucedido a Giovanni Trapattoni (Italiano) e José António Camacho (Espanhol) a direcção do clube benfiquista decidiu apostar num treinador português.
A escolha para a época 2006-2007 acabaria por recair em Fernando Santos, um treinador experiente, profundo conhecedor do futebol português dado ter já treinado o Futebol Clube do Porto (1998-2001) e o Sporting (2003-2004).
Fernando Santos recebeu um Benfica que vinha numa senda de vitórias: Taça de Portugal (2004), Campeonato Nacional (2005), Supertaça (2006).
Fernando Santos trouxe consigo do AEK, seu antigo clube, Katsouranis, um jogador polivalente, campeão europeu de selecções pela Grécia. O clube da Luz assegurou igualmente o regresso do filho pródigo, Rui Costa e prolongou, por mais um ano, o empréstimo com Fabrizio Miccoli, avançado da Juventos. Embora com uma segunda linha de opções medíocre, este afigurava-se com um dos plantéis mais equilibrados do passado recente do clube.
A época começou mal para o treinador luso, com uma pesada derrota (3-0) imposta pelo Boavista, na segunda jornada da Liga. Seguiu-se um empate (0-0) na Fase de Grupos da Liga dos Campeões com o modesto Copenhaga. Após um inicio de campeonato trémulo a turma da Luz conseguiu uma série 21 jogos sem perder, registada entre 25/11/06 e 20/05/07, tendo porém registado 6 empates. O Benfica foi eliminado da Taça de Portugal, pelo Varzim, equipa da Liga de Honra. No plano internacional, a participação na Liga dos Campeões ficou aquém das expectativas. O Benfica não passou da fase de grupos. Relegado para a Taça UEFA, eliminou o Dinamo de Bucareste e o PSG tendo sido arredado da competição pelo Espanyol de Barcelona.
O saldo final da época, embora não sendo fracamente negativo, deixou um amargo de boca e a sensação de que mais poderia ter sido alcançado.
O Benfica foi, durante toda a época, uma equipa à imagem da personalidade do próprio treinador: retraída, conformada e pouco ambiciosa.
Mas as culpas não podem ser atribuídas inteiramente a um treinador benfiquista convicto e sócio do clube. A postura de Fernando Santos para com o clube foi sempre da maior integridade, mesmo nas alturas mais críticas. Apesar disso, Fernando Santos nunca conseguiu granjear do apoio dos adeptos, sendo insistentemente assobiado sempre que o seu nome era pronunciado nos altifalantes do Estádio.
Com a chegada de época 2007/2008 pedia-se a Fernando Santos mais. O plantel foi visivelmente reforçado. Bergessio, Oscar Cardozo, Fábio Coentrão, Marc Zoro, Butt, FreddyAdu, Di Maria e recuperou Nuno Assis após prolongado castigo. Apesar disso o Benfica fez uma pré-temporada ténue em que apenas conseguiu, em jogos amigáveis, bater o Sporting no Torneio do Guadiana.
A poucos dias do fecho das inscrições o Benfica perderia duas das suas pedras basilares para esta época. Simão Sabrosa transferiu-se para o Atlético de Madrid e Manuel Fernandes para o Valência. Terão sido estes dois momentos que marcaram a cisão entre treinador e a direcção. «Perder Simão seria um pesadelo horrível» chegou a dizer Fernando Santos.
Em parte Fernando Santos tem razão. A má gestão desportiva do Benfica tem sido constante. As últimas épocas do Benfica têm-se resumido a pré-épocas e defesos repletos de contratações dúbias, de jogadores sem créditos firmados, que chegam quase no limite do fecho das inscrições e que não se conseguem afirmar. Em Janeiro, habitualmente chegam uns remendos para completar alguma lacuna.
Para 2007/2008, a direcção deveria ter preparado o treinador para a iminente saída do capitão Simão Sabrosa de forma a mecanizar a equipa e criar um esquema que pudesse debelar a sua ausência.
O presidente, Luís Filipe Vieira, acérrimo critico da politica de contratações das anteriores gestões do clube, nomeadamente da de Vale e Azevedo na qual criticava o facto de o clube contratar um "plantel por época", lembre-se que já vai em dez contratações nesta época. Dez contratações a conta gotas.
Com o regresso de José António Camacho, o Benfica recuperou um treinador em estado de graça, um homem rigoroso e que tem na determinação um ponto a seu favor. Mas o carisma não ganha jogos.
Camacho não poderá pedir tempo, terá de apresentar resultados.
Após a renúncia ao cargo de treinador, no final da época 2005/2006, por parte do Ronald Koeman (Holandês) , que havia sucedido a Giovanni Trapattoni (Italiano) e José António Camacho (Espanhol) a direcção do clube benfiquista decidiu apostar num treinador português.
A escolha para a época 2006-2007 acabaria por recair em Fernando Santos, um treinador experiente, profundo conhecedor do futebol português dado ter já treinado o Futebol Clube do Porto (1998-2001) e o Sporting (2003-2004).
Fernando Santos recebeu um Benfica que vinha numa senda de vitórias: Taça de Portugal (2004), Campeonato Nacional (2005), Supertaça (2006).
Fernando Santos trouxe consigo do AEK, seu antigo clube, Katsouranis, um jogador polivalente, campeão europeu de selecções pela Grécia. O clube da Luz assegurou igualmente o regresso do filho pródigo, Rui Costa e prolongou, por mais um ano, o empréstimo com Fabrizio Miccoli, avançado da Juventos. Embora com uma segunda linha de opções medíocre, este afigurava-se com um dos plantéis mais equilibrados do passado recente do clube.
A época começou mal para o treinador luso, com uma pesada derrota (3-0) imposta pelo Boavista, na segunda jornada da Liga. Seguiu-se um empate (0-0) na Fase de Grupos da Liga dos Campeões com o modesto Copenhaga. Após um inicio de campeonato trémulo a turma da Luz conseguiu uma série 21 jogos sem perder, registada entre 25/11/06 e 20/05/07, tendo porém registado 6 empates. O Benfica foi eliminado da Taça de Portugal, pelo Varzim, equipa da Liga de Honra. No plano internacional, a participação na Liga dos Campeões ficou aquém das expectativas. O Benfica não passou da fase de grupos. Relegado para a Taça UEFA, eliminou o Dinamo de Bucareste e o PSG tendo sido arredado da competição pelo Espanyol de Barcelona.
O saldo final da época, embora não sendo fracamente negativo, deixou um amargo de boca e a sensação de que mais poderia ter sido alcançado.
O Benfica foi, durante toda a época, uma equipa à imagem da personalidade do próprio treinador: retraída, conformada e pouco ambiciosa.
Mas as culpas não podem ser atribuídas inteiramente a um treinador benfiquista convicto e sócio do clube. A postura de Fernando Santos para com o clube foi sempre da maior integridade, mesmo nas alturas mais críticas. Apesar disso, Fernando Santos nunca conseguiu granjear do apoio dos adeptos, sendo insistentemente assobiado sempre que o seu nome era pronunciado nos altifalantes do Estádio.
Com a chegada de época 2007/2008 pedia-se a Fernando Santos mais. O plantel foi visivelmente reforçado. Bergessio, Oscar Cardozo, Fábio Coentrão, Marc Zoro, Butt, FreddyAdu, Di Maria e recuperou Nuno Assis após prolongado castigo. Apesar disso o Benfica fez uma pré-temporada ténue em que apenas conseguiu, em jogos amigáveis, bater o Sporting no Torneio do Guadiana.
A poucos dias do fecho das inscrições o Benfica perderia duas das suas pedras basilares para esta época. Simão Sabrosa transferiu-se para o Atlético de Madrid e Manuel Fernandes para o Valência. Terão sido estes dois momentos que marcaram a cisão entre treinador e a direcção. «Perder Simão seria um pesadelo horrível» chegou a dizer Fernando Santos.
Em parte Fernando Santos tem razão. A má gestão desportiva do Benfica tem sido constante. As últimas épocas do Benfica têm-se resumido a pré-épocas e defesos repletos de contratações dúbias, de jogadores sem créditos firmados, que chegam quase no limite do fecho das inscrições e que não se conseguem afirmar. Em Janeiro, habitualmente chegam uns remendos para completar alguma lacuna.
Para 2007/2008, a direcção deveria ter preparado o treinador para a iminente saída do capitão Simão Sabrosa de forma a mecanizar a equipa e criar um esquema que pudesse debelar a sua ausência.
O presidente, Luís Filipe Vieira, acérrimo critico da politica de contratações das anteriores gestões do clube, nomeadamente da de Vale e Azevedo na qual criticava o facto de o clube contratar um "plantel por época", lembre-se que já vai em dez contratações nesta época. Dez contratações a conta gotas.
Com o regresso de José António Camacho, o Benfica recuperou um treinador em estado de graça, um homem rigoroso e que tem na determinação um ponto a seu favor. Mas o carisma não ganha jogos.
Camacho não poderá pedir tempo, terá de apresentar resultados.
Saudações grande Pinto...Bom ainda me vou rir com esse Camacho, o novo "mantorras" dos adeptos do Benfica. Se avaliarmos o seu currículo constatamos que esse tal treinador "fetiche" dos benfiquistas apenhas tem 1 título na carreira de treinador, que foi uma Taça de Portugal. Quanto ao foco central do problema, é óbvio que o Sr. Vieira é um terrorista que anda no futebol para ganhar o seu paozinho, porque em Lisboa é o conhecido "Rei dos Pnéus". O Benfica tem que começar a eleger Presidentes bem formados. Esse "Rei dos Pnéus" tem como único objectivo no futebol, massacrar e pôr na cadeia o seu antigo grande amigo Pinto da Costa.
ResponderEliminar