Retrospectiva de 2008 e conjecturas sobre aquilo que nos espera em 2009:
Economia: Não se avizinham tempos fáceis. Vêm aí falências, despedimentos em massa, fusões para fugir à crise. 2008 será recordado como o ano do declínio irreversível do capitalismo selvagem. Num contexto de pouca liquidez e incerteza em relação aos agentes económicos levará o seu tempo até que banca e investidores voltem a confiar no novo sistema. Resta saber o que nos espera.
Politica: Menor margem de manobra. 2009 será um ano de fogo para a classe política. Pairam dúvidas sobre o papel da União Europeia a 27, sobre o rumo da política Norte-Americana e sobre o espectro expansionista do bloco Chinês. As sucessivas crises económica, social e identitária criaram um terreno fértil à ascensão dos regimes extremistas, com especial ênfase para a Direita. Ou os Estados se tornam mais sociais ou então deveremos levar o aviso dos jovens gregos bem a sério.
Futebol: O pós-Scolari deveria ter sido acautelado de outra forma. A Equipa Nacional sofre de uma carência de liderança dentro e fora do campo. Depois da saída de muitos jogadores históricos não se vislumbram sucessores óbvios aos seus lugares. Com a crise a chegar também ao Futebol é bom que os clubes nacionais apostem menos na compra e mais na formação. A Selecção e o Futebol Português agradecerão.
Educação: Quando no sistema de educação se discute mais a figura do professor do que a do aluno algo vai mal. Que se trabalhe no sentir da concertação, educação ainda pode ser um sector de prestígio, haja bom senso.
Cultura: Em tempos de crise, os cortes orçamentais fazem-se sentir com mais acuidade no campo artístico. Sem pretensões a ser o ópio do povo é necessário investir-se mais na arte. Qualquer área que seja evasiva ajudará a dissipar, mesmo que por instantes, os pensamentos menos optimistas. O Homem sonha, o Mundo avança.
Desejo de Boas Festas a todos os leitores do Observador XXI.
Economia: Não se avizinham tempos fáceis. Vêm aí falências, despedimentos em massa, fusões para fugir à crise. 2008 será recordado como o ano do declínio irreversível do capitalismo selvagem. Num contexto de pouca liquidez e incerteza em relação aos agentes económicos levará o seu tempo até que banca e investidores voltem a confiar no novo sistema. Resta saber o que nos espera.
Politica: Menor margem de manobra. 2009 será um ano de fogo para a classe política. Pairam dúvidas sobre o papel da União Europeia a 27, sobre o rumo da política Norte-Americana e sobre o espectro expansionista do bloco Chinês. As sucessivas crises económica, social e identitária criaram um terreno fértil à ascensão dos regimes extremistas, com especial ênfase para a Direita. Ou os Estados se tornam mais sociais ou então deveremos levar o aviso dos jovens gregos bem a sério.
Futebol: O pós-Scolari deveria ter sido acautelado de outra forma. A Equipa Nacional sofre de uma carência de liderança dentro e fora do campo. Depois da saída de muitos jogadores históricos não se vislumbram sucessores óbvios aos seus lugares. Com a crise a chegar também ao Futebol é bom que os clubes nacionais apostem menos na compra e mais na formação. A Selecção e o Futebol Português agradecerão.
Educação: Quando no sistema de educação se discute mais a figura do professor do que a do aluno algo vai mal. Que se trabalhe no sentir da concertação, educação ainda pode ser um sector de prestígio, haja bom senso.
Cultura: Em tempos de crise, os cortes orçamentais fazem-se sentir com mais acuidade no campo artístico. Sem pretensões a ser o ópio do povo é necessário investir-se mais na arte. Qualquer área que seja evasiva ajudará a dissipar, mesmo que por instantes, os pensamentos menos optimistas. O Homem sonha, o Mundo avança.
Desejo de Boas Festas a todos os leitores do Observador XXI.
Caro João Pinto
ResponderEliminarTambém para ti e para os teus um Bom Natal e um Ano de 2009, cheio de tudo aquilo que desejas
Um abraço
Luís Burgos