Quem quer que tenha perpetrado os atentados do 11 de Setembro teve uma inequívoca preocupação com a imagem. Mais do que atingir os dois gigantes de aço, as imagens de dois Boeings a perfurarem as Torres Gémeas pretenderam atingir o âmago de todos que a elas assistissem.
O 11 de Setembro foi sobretudo um atentado simbólico aos três poderes americanos: o militar (Pentágono), o económico (World Trade Center) e Político (Casa Branca, ataque falhado com a queda do Voo 93). Segundo Ignacio Ramonet, especialista em geopolítica e estratégia internacional, o atentado visava «atingir as imaginações, rebaixando, ofendendo e degradando as marcas principais da grandeza dos Estados Unidos, os símbolos da sua hegemonia em termos económicos».
Os autores desta perversão inqualificável tiveram em mente, mais do que ferir de morte os civis americanos, atingir a consciência do mundo ocidental e o seu sentimento de segurança.
O dia 11 de Setembro viu nascer um novo tipo de terrorismo, não um de cariz real, mas sim um terrorismo psicológico, de ameaça permanente, em que o inimigo não tem rosto, não tem uma pátria, ou espaço geográfico e os próprios alvos não são definidos, mas sim penalizados pela sua politica exterior. É um terrorismo em rede, multicultural e sem exigências ou pretensões claras.
Digo que não tem pretensões claras pois não exige a autodeterminação de um território, ou a libertação de presos políticos, apenas quer difundir um sentimento de inquietude permanente nas populações.
O ataque foi pensado para ser mediático. O embate na Torre Norte às 8:46 pretendeu atingir uma cidade já desperta, com pessoas nas ruas a dirigirem-se para os empregos. Este embate permitiu que os cidadãos e, sobretudo, os meios de comunicação se mobilizassem para o edifício difundido as imagens para todo o mundo e criando uma onda de terror generalizada. Centenas de pessoas aos gritos nas ruas têm seguramente maior impacto mediático do que se as ruas estivessem desertas.
Um segundo avião, embatendo na Torre Sul vinte minutos mais tarde, dissipou qualquer cenário de acidente e terá sido o primeiro atentado global, transmitido em directo para dezenas de países em simultâneo. O terror em directo deu maior impacto à hecatombe, deu-he um rosto, humanizou-a, o que não aconteceria com imagens editadas.
A barbárie do 11 de Setembro denotou precisão militar, denotou cuidado de planificação e, sobretudo, preocupações mediáticas.
Afinal de contas, não era só um edifício a ser atingido, mas sim toda uma ideologia dominante.
Contudo, estes atentados deixam no ar um enorme rol de questões sobre os seus intentos, sobre os seus autores, sobre eventuais encenações.
Num próximo artigo desvendarei algumas das teorias de conspiração que assolam as versões oficiais do governo Norte-Americano.
Podemos não acreditar nelas, mas não perdemos nada em tê-las em consideração. Porque a dúvida é a base do conhecimento.
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Parabens tem um blog muito interessante. subscrevi o servico de email. abrc
ResponderEliminarAcho que esta optimo todas as reportagens sobre o incidente do 11 de setembro de 2001.
ResponderEliminarQuer dizer que o senhor que comprou os edificios se ouvesse algum incidente ele recebia dinheiro para reparar e podia contruir umas novas sendo que o dinheiro que ele recebeu dava para fazer muito mais.
Sendo que se ele mandasse fazer um atentado as torres, recebia um balordio e conseguindo o que cria ficou mais que bilionario.
Fiquei com umas duvidas sobre o desabar das torres mas depois peço ajuda a minha mae e ela explica me.
De resto acho que esta uma maravilha.
BOM TRABALHO!!!!!!