Uma vez mais uma equipa nacional portuguesa deixa a marca da sua selvajaria numa competição internacional.
Desta vez foram os Sub-20 que, no Mundial que se disputa no Canadá, foram um exemplo (a não imitar) daquilo que não deve ser o Futebol.
Mais uma vez veio à tona a mesquinha mentalidade portuguesa. Tido como favorito perante um grupo acessível - Nova Zelândia, México e Zâmbia - Portugal nunca mostrou as suas credenciais. Nunca houve colectivo, nunca houve esquema táctico sustentado, nunca houve interligação entre sectores, em suma, foi sempre uma equipa à deriva.
Mas, não é pelo insucesso desportivo que esta Selecção merece um total repúdio, é pois pela conduta anti desportiva que evidenciou durante toda a competição.
Começou com o jogo contra o México no qual Pelé teve uma entrada violentíssima sobre um colega de profissão, passível de o lesionar.
Agora, nos oitavos-de-final, Mano agrediu um adversário e Zequinha, na tentativa de retirar o cartão vermelho do bolso do árbitro foi igualmente expulso. Perante a enorme massa de emigrantes portugueses que encheu os estádios, o mínimo que se pedia a esta equipa era hombridade.
Portugal manchou, uma vez mais, a sua reputação, demonstrou a falta de carácter dos seus atletas que evidenciaram, uma vez mais, não saber lidar com o insucesso desportivo.
Culpas para estas pseudo-estrelas, para o pulso fraco de um treinador (José Couceiro) que já no Futebol Clube do Porto não soube lidar com os problemas de indisciplina e para os órgãos de comunicação que tendem a idolatrar meninos que não têm créditos firmados, nem nas selecções, nem nos clubes.
Acontece que casos de indisciplina não têm sido acontecimentos isolados nas Selecções Nacionais.
Não é necessário recuar muitos anos para nos lembrarmos dos empurrões dos jogadores lusos ao árbitro do Portugal - França do Euro 2000 (Europeu Bélgica/Holanda).
No Mundial 2002 (Coreia/Japão) João Vieira Pinto agrediu o árbitro argentino Ángel Sánchez o que lhe valeu uma suspensão da prática desportiva durante 6 meses.
Mais recentemente os Sub-21, num playoff de acesso ao Europeu da categoria, após a vitória sobre França, os jogadores portugueses vandalizaram o balneários do Estádio Gabriel-Montpied, em Clermont-Ferrand.
Apesar de Hermínio Loureiro ter condenado os incidentes, foi vergonhoso ver o jogador Tiago justificar os danos pelo facto de o tecto «ser muito baixo».
Esperemos que a mão da Federação Portuguesa de Futebol seja pesada e que estes meninos passem a ter mais respeito pela camisola que envergam, pois é o prestigio do país que colocam em causa.
vergonhoso o comportamento desses selvagens..não merecem o símbolo que carregam ao peito
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