quarta-feira, 2 de maio de 2007

PNR: Marcha do Poder


As cores políticas europeias estão a mudar. Os Partidos de Extrema Direita ganham terreno e o neo-nacionalismo cresce a olhos vistos.


No Oeste europeu Portugal e Espanha afiguram-se como dois bastiões nos quais a extrema direita ainda não conseguiu assento parlamentar. Mas até quando esta realidade irá subsistir?


Em 2002 França estremeceu. Nas presidenciais, Jean Marie Le Pen, fundador da Frente Nacional Francesa, conseguiu passar à segunda volta das eleições com 16,86% dos votos.


Le Pen é um ultra-nacionalista que defende a instauração da pena de morte, a restrição da imigração e a autonomia de França em relacção às directrizes da União Europeia. O escrutinio pode ter tido grande abstenção mas os quase 17% dos votos dão que pensar. Em 2007, Le Pen teve o voto de três milhões e meio de eleitores (11%).


Em Portugal o movimento nacionalista está a crescer e muito por culpa das novas tecnologias.
Se no inicio desta década os movimentos de extrema direita eram underground e quase clandestinos o advento das tecnologias de informação afigurou-se como uma luz ao fundo do túnel. O movimento cresceu, organizou-se, decalcou modelos internacionais e amadureceu. Saiu da simples conspiração de café e ganhou projecção internacional. Frente Nacional e Partido Nacional Renovador têm tido um papel activo nesta dinamização.


O Movimento civico independente e o Partido Politico têm ganho espaço mediático através de manifestações e acções simbólicas como foi o caso da colocação de cruzes na Alameda D.Afonso Henriques em Lisboa para relembrar os bombardeamentos de Dresden (13 a 15 de Fevereiro de 1945) nos quais morreram mais de 30 mil pessoas.


Estas acções com carga simbólica têm cativado os media e a mensagem tem perpassado para a opinião pública. O climax deste mediatismo ocorreu com a colocação do tão afamado cartaz no Marquês de Pombal.


Numa manobra inteligente, o PNR conseguiu esticar a semântica até ao limite da não-xenofobia fazendo com que Tribunal Constitucional e PGR não dessem parecer negativo sobre o cartaz.


Mas é sobretudo nos fóruns que estes movimentos sedimentam o seu estatuto. Neles comentam-se assuntos políticos, combinam-se acções a desenvolver, partilham-se imagens, músicas e videos de cariz nacionalista, negoceia-se merchandising.


Com o advento da internet estes movimentos não conhecem limites e conseguem atingir um ponto nevrálgico: a juventude. Ávidos por uma juventude miitante, o nacionalismo seduz as camadas mais jovens pelo misticismo e pela sua simbologia heráldica. Protegidos pelo anonimato da internet a inculcação de ideais torna-se mais fácil.


Quando o jovem tem o primeiro contacto físico com este movimentos eles tornam-se ainda mais cativantes. Ao invés de comícios políticos e dos discursos entediantes encontram concertos onde a música se funde com palavras de ordem.


Estes movimentos têm crescido ao mesmo ritmo da imigração. A imigração crescente desde a década de 60, em que se começaram a generalizar os movimentos de auto-determinacao das colónias, tem trazido vagas sucessivas de imigrantes para a Europa.


Em muitos casos, os países de acolhimento não possuiam infra-estruturas e condições para os receber. Estes factores levaram à criação de Guetos, autênticos barris de pólvora para a exclusão social e para o eclodir de fundamentalismos e de criminalidade.


50 anos após o Tratado de Roma a União Europeia encontra-se a discutir formas de moderar a imigração. Uma das ideias passa pela criação de um Blue Card, à semelhança do Green Card americano.


O objectivo é trazer para o velho continente trabalhadores qualificados, que tenham um ensino médio, estipulado nos 12 anos de escolaridade e que tenham pelo menos dois anos de experiência profissional. Esta medida facilitaria certamente a integraçãos dos vindouros.


No dia 1 de Maio de 2007, o Partido Nacional Renovador organizou uma marcha pelo emprego que ligou o largo do Rato ao Marquês de Pombal. Duzentos nacionalistas reuniram-se numa marcha ordeira, em que se exigiu trabalho para os Portugueses e se criticaram os interesses da banca e das seguradoras.


10 comentários:

  1. Ohh joao... que triste...
    eu respeito todas as ideologias desde que elas respeitem ao ser humano.
    Os nacionalistas nao respeitam a pretos, ciganos, imigrantes e demais...
    Portanto tambem nao merecem o meu respeito.
    Ainda hoje, nao percebo como pode haver gente tao fechada de mente.
    Saúdos joao

    ResponderEliminar
  2. Todas as ideologias que poem em causa a liberdade e os valores democráticos devem ser banidos.

    Atenção: Sejam eles da Esquerda ou da Direita!

    Mias um grande trabalho Jonny!!

    ResponderEliminar
  3. Que eu saiba meu caro "observador" um blog deve ser de opinião e liberdade de expressão a todos os que tenham curiosidade em ler o blog e ainda tenham algo a dizer! Pois então pergunto eu, onde está o comentário que aqui fiz há dias??? Ou não me diga que apenas quer dar voz a esses filhos duma **** de comunas que apenas querem droga livre para a carola e emigrantes com fartura???
    Seja mas é justo, não tenha igualdade de criterios, qualquer opinião conta e assim só tá a demonstrar à partida que apenas lhe interessa as opiniões dos que pensam da mesma maneira que voçê!!! Viva Portugal!!!!

    ResponderEliminar
  4. Caro leitor, penso que haverá aqui algum erro. Desde a existência deste blog apenas rejeitei um comentário mas por publicidade. Garanto-lhe que não faço uma selecção parcial dos comentários a exibir. Só a partir do confronto de opiniões é que se criam sociedades mais bem informadas. Caso queira repor o seu comentário faça esse favor. Grande abraço

    ResponderEliminar
  5. Pegando no comentário acima...Respeito??? Que respeito temos quando se vêm pretos a roubar e assaltar a toda a hora nas ruas? Quando vemos~ciganos a receberem tratamentos diferentes porque todos têm medo dels, e emigrantes a trabalhar por todo lado, na maior parte das vezes sem quaisquer documentos enquanto existem milhares de portugueses há anos no desemprego????E quantas vezes lemos nas noticias: predto/ucraniano esfaqueia para assaltar jovem; ou familia de ciganos recebe casa camarária!!!! Por favor!!! Temos que nos preocupar apenas com o que é nosso e com os que cá nascem, o resto da podridão é para correr daqui para fora~! Viva Portugal!!!

    ResponderEliminar
  6. como é possivel na extrema direita so haver burros. o pnr é uma caricatura de um partido politico, é a utopia materializadade de meia duzia de lunaticos,basta olhar para as suas fileiras para ver que portugal "precisa" deles, mas nao na politica, eles sao sem duvida mais uteis a trabalhar nas nossas pedreiras, no combate aos incendios, na construçao civil, e em tudo onde nao precisem de pensar, pois eles tem cara de burros e estupidos ignorantes.
    o seu lider, aquele magriço com aquela cara comica, dava um bom actor de revista, porem devia em primeiro lugar resolver as suas frustraçoes sexuais, uma vez que é contra a homosexualidade pois é portador desta no seu pensamento mas de forma recalcada.
    A extrema direita deve ter voz, so assim é possivel ver que ela á torta :))))

    ResponderEliminar
  7. Apenas para responder ao anónimo do post precedente, eu lembro-o que infelizmente nem nas pedreiras ou construção civil os membros do PNR têm lugar, isto porque esses postos de trabalho estão lotados de pretos, "ucras" e companhia que ai se instalam sem quiasquer documentos portugueses, e quando os têm são daqueles comprados em saldos no Marquês ou Martim Moniz, enquanto que eu o vou buscar numa fila no Areeiro!
    Quanto aos problemas de cariz sexual que o tal "lider" ter, lamentamos que nem todos nós gostemos dos que "pegam de empurrão", azar o teu se isso te "pica", tu lá saberás porquê!!!!

    ResponderEliminar
  8. Eu tou com o pnr,poix esta escumalha de pretos,ciganos,ucras,chineses,vai destoir o nosso país,já esta a destrui-lo!!!!

    ResponderEliminar
  9. Quando começar a guerra avisem...nao deve tardar eu andar de ak47 na mao a impedir a ditadura. E não estou a falar de ditadura de direita nem de esquera...e TUDO IGUAL! e não protejo um país...protejo os meus!

    ResponderEliminar
  10. eu estou com o P N R.

    ResponderEliminar

A sua opinião conta. Faça-se ouvir enviando um comentário